Embora ainda expressiva, diminuiu, em abril e maio, o número de famílias belenenses endividadas de somou 156 mil, correspondendo a 38,3 da população. Esse é o menor número registrado desde 2012 para esses meses do ano quando a Confederação Nacional do Comércio (CNC), iniciou a pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor.
E comparado ao ano passado, quando foram registrados índices de 68%, algo em torno de 265 mil famílias endividadas, a recuperação foi surpreendente e forte indicativo que os endividados querem sanar suas contas atrasadas para voltar a consumir e que a renda está melhorando e as pesquisas indicam que o endividamento caiu de 61% para 25% apenas.
Mais que indicar um maior controle das finanças por parte do consumidores belenenses, os índices apontam que a economia paraense tem dado sinais mais positivos no enfrentamento à crise nacional. Prova disso, é que em todo o país o conjunto de famílias com dívidas é de 56% apenas 1,7% percentual abaixo do resultado de junho de 2016 que foi de 58%.
A parcela de famílias de Belém que disseram não terem como pagar as dívidas também diminuiu para 22% contra mais de 23% no mesmo período do ano passado.
CARTÃO DE CRÉDITO
Para 60% das famílias belenenses que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como principal vilão, seguido dos carnês e o crédito pessoal.
Em todo país, 77% das famílias possem dívidas com cartão de crédito seguido também do carnê e prestação de carros.
Segundo o presidente do Sindilojas, Joy Colares, a crise política pode até atrapalhar mas tanto os lojistas quanto os clientes já estão mais otimistas achando que pior não vai ficar e por isso há que se buscar novas alternativas para o varejo de forma a aquecer as vendas principalmente no segundo semestre dento das novas regras estabelecidas em lei para venda à vista ou a prazo.